sábado, 4 de dezembro de 2010

(Not that) Random Thoughts II



À medida que seguimos vamos também criando uma imagem de nós próprios. E toda a gente pensa que se conhece melhor que ninguém: se ouvimos Rap e não gostamos, a partir daí já não vamos ligar; se nos convidam para ir a algum lado que não nos diga nada, então para quê ir? Com outras pessoas também sofremos do mesmo. Começamos a olhar com uma certa indiferença para todos os outros que se aproximam. Como se dois dedos de conversa fossem suficientes para perceber que aquela pessoa não vem trazer nada de novo ao que já temos. Que aquela pessoa é demasiado (in)diferente para fazer a diferença e mudar mais um pormenor na imagem que temos de nós.

E, como muitas outras coisas na vida, só nos apercebemos disto ao olharmos para trás, já depois de nos arrastarem para fora deste loop infinito. Alguém que insista perante a nossa indiferença e nos faça ver que afinal não é bem assim, que não são meia dúzia de músicas que representam o que o Rap é, que muitas vezes o lugar não interessa e que, resumindo, nos transforma o não num porque não?.

Mas não tem necessariamente que ser outra pessoa. Podemos perfeitamente mudar de forma natural num daqueles dias que nos apetece fazer algo de diferente, por exemplo. E só após esta mudança é que nos vamos apercebendo o quão mal nos conhecemos por andar a dizer não às mais variadas coisas por não nos dizerem nada quando afinal éramos nós que não queríamos escutar o que elas nos diziam. Só depois de cairmos nesta realidade é que temos uma melhor ideia de nós próprios e do que queremos. É claro que é inevitável especular sobre tudo o que podemos ter perdido ao longo deste caminho mas o mais importante é que vamos sempre a tempo de o recuperar.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010





There's a silence surrounding me
I can't seem to think straight
I'll sit in the corner
No one can bother me
I think I should speak now
I can't seem to speak now
My words won't come out right

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Anon Delivers!



O site da ACAPOR foi hoje alvo de um ataque informático no âmbito da operação Payback, que tem visado vários apoiantes e dinamizadores de políticas anti-pirataria a nível mundial, levando a efeito acções massivas, como as que deixaram offline durante cerca de três dias os sites de associações de autores e editores, produtoras de música e do Ministério da Cultura espanhóis, no início do mês.

Desde esta manhã que a página da Associação do Comércio Audiovisual de Portugal está inacessível. Quem tentar aceder ao endereço www.acapor.pt é primeiro confrontado com um manifesto do grupo anónimo que reclama a autoria do ataque (CLICAR AQUI), sendo depois reencaminhado para a página do site de partilha de ficheiros The Pirate Bay.

Na origem do ataque à ACAPOR estarão as intenções da associação de intentar um pedido em tribunal para bloquear o acesso ao site em Portugal, segundo alegam os responsáveis pela acção.

No manifesto intitulado "Payback is a bitch, isn't it?" (qualquer coisa como "a vingança é lixada, não é?") o movimento afirma-se contra a defesa dos direitos de autor "e outras restrições", com argumentos como o de que a maior parte dos piratas estão localizados em países onde o acesso à Internet é censurado, como a China, e de que "a pirataria ajuda a democratizar o acesso ao conhecimento". A declaração termina com a promessa de que os ataques vão continuar.

Para além da associação portuguesa, durante o dia de hoje também foi alvo de ataques de DoS (denial of service) o gabinete de propriedade intelectual inglês, mas anteriormente foram já visados os sites de empresas como a Aiplex - contratada pelos estúdios de Bolywood para atacar sites que partilha de ficheiros - e de associações como a RIAA ou a Motion Picture Association of America.

@Tek.Sapo.pt


ROW ROW FIGHT THE POWAH!!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Offer me alternatives and I decline



Eu não sou muito de bater na mesma tecla (provavelmente até sou mas não gosto de o ser xD), mas (ainda) não consegui arranjar melhor (which i think, or hope, it's good...) =)


(há mais coisas escritas dentro de parêntesis que fora deles XD)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Random Thoughts I

Hey there!


(play please ... thank you =D)


Todos nascemos completamente vazios. E, à medida que vamos crescendo, vão-nos mostrando como as coisas funcionam. Dão-nos a noção do bem e do mal, do que se deve ou não se deve fazer, do que está certo e do que está errado. Vão-nos moldando uma personalidade. Nunca parando de crescer, chegamos a um ponto que começamos a aperceber-mo-nos de como os adultos lidam com as mais variadas situações, da maneira de eles agirem e vamos associando com as noções de bem e de mal que nos foram incutidas começando assim a modificar a nossa pequena ideia da vida por nós mesmos.

Entretanto entra-se no mundo escolar e é aí que se dá a grande mudança. Quando vemos diariamente outras pessoas a desafiarem as nossas ideias do que se deve ou não fazer como se nada fosse e começamos a pensar se aquilo se deve (ou não) realmente fazer. Passamos os próximos tempos a reorganizar tudo o que já tínhamos adquirido e a rotular tudo de novo. Mas a vida não pára e entretanto novas experiências vão entrando. Vamos mudando radicalmente não só a nossa maneira de pensar mas também a nossa maneira de agir até que, sem dar-mos por isso, começamos a seguir um rumo. Os nossos interesses juntam-se à nossa personalidade e começamos a ser alguém.

As mudanças abrandam mas não param. Deixam de ser as tais mudanças de atitude radicais de antes e passamos a pensar mais nas coisas. Ao invés de darmos tanta atenção ao que os outros fazem começamos a olhar mais para o que fazemos e a enquadrar isso no sitio onde estamos - o chamado pensar 2 vezes. E assim vamos seguindo, mudando pequenas (grandes) coisas na nossa maneira de ser e de pensar à medida que nos vamos cruzando com outras pessoas de "mundos completamente diferentes".

...and this is me not sleeping (and probably being weird) xD

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Isto sim, é o pior...



Pouco passavam das 11h quando ouvi esta música na Best Rock. Desde então passei o tempo todo a tentar lembrar-me de uma música que fosse pior que isto...até agora. Óbvio que falhei redondamente. Caso algum fã de Nickelback se sinta ultrajado ou de alguma forma indignado...bem, peço desculpa, mas isto é de longe a pior coisa que eu já ouvi.

Eu nem sou muito de dizer que uma música ou grupo são mesmo muito maus pois não sou eu quem define o que é bom ou o que é mau...mas neste caso não consigo evitar. Se conhecerem alguma música que considerem pior que esta estão à vontade para postar o link nos comentários...mas eu duvido seriamente que algo exista xD

sábado, 24 de julho de 2010

A little more than just Music

Tal como prometido aqui estou eu, num novo espaço, para pegar neste post que fiz ainda no Esgoto e ... vá, aprofundar mais um bocado. Ao que parece alguém se indignou por o post não ter quaisquer opiniões e ser demasiado superficial em relação ao que realmente merece. E tem razão. Posto isto, aqui vamos nós! =D

Ao contrário do que disse, não são as músicas que se identificam connosco mas sim nós que nos identificamos com as músicas usando-as muitas vezes como representação dos nossos sentimentos. E grande parte dessa ligação que as pessoas encontram entre o que sentem e a música vem precisamente das respectivas Letras.



É através delas que, geralmente, as bandas/cantores comunicam com os ouvintes cabendo ao vocalista a tarefa de as interpretar, utilizando o seu carisma e a sua voz para as transmitir, fazendo com que as pessoas o sintam e criem os tais laços mais facilmente.

Eu, muito sinceramente, acho que as palavras são um bocado sobrevalorizadas. Não entendam mal, eu reconheço perfeitamente a sua importância e aprecio bastante quando estas são bem escritas e bem interpretadas, mas acho que são poucos os casos em que as palavras por si só têm algum impacto. Quantas vezes não acontece estarem a ouvir uma música e pensarem que esta faz lembrar uma outra situação mas que, quando retiram aquele excerto da letra e o lêem sozinho, chegam à conclusão que afinal não era bem assim?

Ao contrário do vocalista, os instrumentos não têm como papel fazerem passar a Letra da música para o público mas sim os sentimentos que nela estão implícitos. Claro que também há os casos em que, mesmo não havendo letra, o instrumental também limita a associação de ideias e de sentimentos.



Eu prefiro instrumentais. Prefiro deixar-me levar no ritmo e melodias do que ficar preso às palavras. Prefiro inventar as minhas próprias palavras (no sentido figurado neste caso) e adapta-las quando assim for preciso =D



E vocês?