(play please ... thank you =D)
Todos nascemos completamente vazios. E, à medida que vamos crescendo, vão-nos mostrando como as coisas funcionam. Dão-nos a noção do bem e do mal, do que se deve ou não se deve fazer, do que está certo e do que está errado. Vão-nos moldando uma personalidade. Nunca parando de crescer, chegamos a um ponto que começamos a aperceber-mo-nos de como os adultos lidam com as mais variadas situações, da maneira de eles agirem e vamos associando com as noções de bem e de mal que nos foram incutidas começando assim a modificar a nossa pequena ideia da vida por nós mesmos.
Entretanto entra-se no mundo escolar e é aí que se dá a grande mudança. Quando vemos diariamente outras pessoas a desafiarem as nossas ideias do que se deve ou não fazer como se nada fosse e começamos a pensar se aquilo se deve (ou não) realmente fazer. Passamos os próximos tempos a reorganizar tudo o que já tínhamos adquirido e a rotular tudo de novo. Mas a vida não pára e entretanto novas experiências vão entrando. Vamos mudando radicalmente não só a nossa maneira de pensar mas também a nossa maneira de agir até que, sem dar-mos por isso, começamos a seguir um rumo. Os nossos interesses juntam-se à nossa personalidade e começamos a ser alguém.
As mudanças abrandam mas não param. Deixam de ser as tais mudanças de atitude radicais de antes e passamos a pensar mais nas coisas. Ao invés de darmos tanta atenção ao que os outros fazem começamos a olhar mais para o que fazemos e a enquadrar isso no sitio onde estamos - o chamado pensar 2 vezes. E assim vamos seguindo, mudando pequenas (grandes) coisas na nossa maneira de ser e de pensar à medida que nos vamos cruzando com outras pessoas de "mundos completamente diferentes".
...and this is me not sleeping (and probably being weird) xD
2 comentários:
Confesso que enquanto lia o texto fui viajando pelo tempo e por aquilo com que me fui cruzando e me foi mudando (confesso também que a música ajuda à festa)
:D
é interessante ver como o antigo eu reprovaria muitos aspectos do actual eu e como o actual eu olha de forma (talvez) demasiado condescendente para o antigo eu.
mas no final de contas acho que não me importava de ser como era antes nem acho que o antigo eu recusasse tornar-se no actual eu.
strange.
Publicada por City em 04:01
o que pensamos pesa imenso. sabe bem descarregar de vez em quando. 4 da manhã? xD
p.s.: acho que não digo coisa com coisa há algum tempo
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